Produção de grãos da Família Tavares mostra que a combinação entre organização na gestão da produção e tecnologia é caminho para o sucesso!
Uma das máximas mais comuns entre quem acompanha futebol é que ‘em time que está ganhando não se mexe’. Afinal, qual torcedor não quer uma equipe bem montada e conquistando resultados? Se em algum momento podemos fazer um paralelo desse lema futebolístico com a vida real, essa aplicação seria perfeita com a Família Tavares, produtora de milho, feijão e trigo no Sítio Campo do Buraco, em Casa Grande (MG).
Cada membro da Família Tavares fica responsável por uma parte da operação da fazenda, assegurando que tudo transcorra da melhor forma. Rogério arma muito bem a estratégia em toda parte relacionada ao maquinário e sua manutenção, incluindo a organização e treinamento dos operadores. Seu irmão, Ricardo, conduz o time ao ataque com primor no planejamento da produção, uso de sementes e defensivos, entre outros insumos. A outra irmã, Regina, toca de primeira todas as atividades financeiras. E o pai, Vanderci Izac Tavares, não perde gol na hora das movimentações de compra e venda.
Considerando apenas a organização da operação, a Família Tavares já sai na frente com uma escalação muito bem feita. Porém, eles vão além e contam com tecnologia avançada para que o placar não fique em branco e mostre sempre bons resultados.
Com o radar constantemente ligado no que o mercado oferece de melhor, compraram o primeiro trator John Deere em 1999. Porém, o avanço na produção agrícola ganhou impulso exponencial a partir de 2013. Após participarem de uma edição da Agrishow, resolveram informatizar a cadeia produtiva, com uma aposta certeira na agricultura de precisão, explorando o recurso de piloto automático dos equipamentos John Deere para o plantio e pulverização.
Transformação da produção com o piloto automático
O piloto automático funciona como um GPS e conduz o maquinário quase sem desvios na marcação das linhas que determinam o espaçamento e a distribuição das sementes no plantio das culturas. Nesse processo, sobra para o operador apenas a manobra de cabeceira, para virada do equipamento. Com essa tecnologia, a margem de erro pode ser praticamente eliminada, gerando ganho de produtividade, redução no gasto de combustível e menor desgaste das peças.
O investimento em tecnologia trouxe uma novidade que caiu como luva no time e os resultados são incontestáveis. Segundo Rogério Tavares, houve grande ganho no tempo das atividades. “Antes plantávamos em torno de 15 hectares por dia e, hoje, plantamos de 20 a 23 hectares. Esse ganho de tempo é valioso porque deixa o produtor confortável em relação ao aproveitamento das melhores condições climáticas, ponto importante principalmente para a produção na safrinha”, explica.
Regina Tavares também enfatiza o salto que obtiveram a partir da transformação tecnológica. “Os resultados são muito bons em curto prazo, tanto em plantio quanto em colheita. A tecnologia de precisão possibilita redução de mão de obra e, em termos de tempo, permite a execução no momento correto, em menor tempo, dando margem maior para a safra seguinte. É possível ganhar não somente na produtividade, mas na questão do preço. Para o milho, por exemplo, com a colheita antecipada, é possível pegar o mercado mais favorável”, destaca.
A Família Tavares conta com linha completa da John Deere, incluindo sete tratores, um pulverizador, duas plantadeiras e duas colheitadeiras. No futuro, o elenco do maquinário terá reforços, pois a Família Tavares planeja renovação da frota e aquisição de mais duas plantadeiras. Além disso, a área de produção está sendo mapeada, com apoio da concessionária, para mais mudanças no longo prazo, envolvendo novos recursos de agricultura de precisão.
Regina explica que novos investimentos em maquinário levam em conta as inovações e a realidade da região em que produzem, envolvendo desafios de acordo com a topografia e uma área de produção menos extensa.
“Ganho de tempo no plantio é valioso porque deixa o produtor confortável no aproveitamento das melhores condições climáticas, ponto importante principalmente na produção da safrinha.”
Rogério Tavares, produtor de milho, feijão e trigo em Minas Gerais
A Família Tavares é atendida pelo concessionário Treviso Máquinas. A relação é próxima, duradoura e tem aberto horizontes para avanços significativos. “Trabalhamos no preventivo para sempre andar na frente. Raramente temos maquinário parado no campo. O pessoal da Treviso é rápido no suporte, seja com soluções oferecidas por telefone ou na reposição de peças e a parceria funciona muito bem”, ressalta Rogério.
O coordenador de Vendas da Treviso Máquinas, Sílvio Souza Meira, não esconde o orgulho de ter acompanhado e contribuído para a evolução da Família Tavares na produção de grãos. “Eles começaram em 1998 com a produção de milho e, em 2007, os conheci na Agrishow. Naquele ano, estavam produzindo com 200 hectares e, desde então, eles evoluíram demais. Atualmente, trabalham com milho e feijão na safra principal. Já na safrinha, repetem as culturas, mas com foco maior no feijão e, na terceira safra, entram com produção de trigo”, afirma Meira.
Se as condições climáticas forem favoráveis, a Família Tavares tem conseguido colher até quatro safras. “Agora, produzem em 1.000 hectares e estão sempre buscando tecnologias, nunca ficam para trás. Além disso, conseguem produzir cada vez mais com a mesma área. Na cultura de milho, tinham produtividade de 120 sacas por hectare e, depois de lançar mão de recursos de agricultura de precisão, chegam à média de 200 sacas”, conclui o coordenador de Vendas da Treviso Máquinas.
Se as condições climáticas forem favoráveis, a Família Tavares tem conseguido colher até quatro safras. “Agora, produzem em 1.000 hectares e estão sempre buscando tecnologias, nunca ficam para trás. Além disso, conseguem produzir cada vez mais com a mesma área. Na cultura de milho, tinham produtividade de 120 sacas por hectare e, depois de lançar mão de recursos de agricultura de precisão, chegam à média de 200 sacas”, conclui o coordenador de Vendas da Treviso Máquinas.
Tecnologia de precisão permite execução no momento correto e em menor tempo, dando margem maior para a safra seguinte. Os resultados são muito bons em curto prazo, tanto no plantio quanto na colheita. É possível ganhar não somente na produtividade, mas na questão do preço. Para o milho, a colheita antecipada permite pegar o mercado mais favorável.”
Regina Tavares, administradora financeira do Sítio Campo do Buraco
Se depender de time bem escalado, organizado e da tecnologia no maquinário, a Família Tavares vai continuar crescendo e dando show em campo.